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Este Blogue tem como objectivo a discussão da violência em geral e da guerra na Pré-História em particular. A Arqueologia da Península Ibérica tem aqui especial relevo. Esperamos cruzar dados de diferentes campos do conhecimento com destaque para a Antropologia Social. As críticas construtivas são bem vindas neste espaço, que se espera, de conhecimento.

Guerra Primitiva\Pré-Histórica
Violência interpessoal colectiva entre duas ou mais comunidades políticas distintas, com o uso de armas tendo como objectivo causar fatalidades, por um motivo colectivo sem hipótese de compensação.


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Saturday, 23 May 2009

O Equus

A domesticação da natureza pelo Homem tem sido fundamental para a sua evolução, do trigo ao cão, o Homem tirou proveito da natureza e mudou com ela. O Equus sempre fascinou o Homem foi caçado (Salutra, França, 10 000 BP), esculpido (Vogelherd, Alemanha, 30 000 BP) e desenhado (Altamira e Foz Côa, Península Ibérica, 20 000 BP). A partir de certo momento a relação tornou-se diferente, deixou de ser só uma fonte de alimento, começou a ser usado com força motriz, produzindo mais força que o próprio boi, mas foi enquanto montada que se destacou. O seu papel de montada levou-o a uma proximidade com o cavaleiro que criou uma relação sentimental, alterou o estatuto de quem o montava e o modo como os homens se enfrentavam. Temos testemunhos da domesticação do Equus na Arte, documentos escritos, contextos funerários (Equus enterrados com equipamentos), nos artefactos relacionados com a sua domesticação, pela Arqueozoologia podemos observar: os tamanhos dos ossos e as proporções destes nos contextos arqueológicos; na estrutura das populações e a sua distribuição geográfica; nas patologias como a existência de bitwear, que consiste em marcas dos arreios nos dentes, ou outras patologias nas vértebras de Equus que parecem demonstrar que foi montado (Levine, 2000, p. 1-2).
Dereivka na Ucrânia (4500-3500 a.C.) parece ser uma das primeiras zonas de domesticação do Equus cabalus (Guilaine e Zammit, 2002, p. 231), no entanto ainda não temos consenso quanto a estes dados. Segundo Zdanovich e Zdanovich apud Levine (2000, p. 3), a cultura funerária com carros de Sintashta no Sul dos Urais (2000 a.C.), apresenta os primeiros cavalos domesticados, com a presença de restos destes nas sepulturas e de artefactos associados à tracção e montaria dos mesmos. Outros Equus tiveram um papel na guerra como força de tracção de carros de combate de quatro rodas, estes aparecem no Estandarte de Ur (2500 a.C.), na Suméria, o onagro (Equus hemionus onager) parece ser o animal representado (Dawson, 2001, p.83-85). No início do II milénio, o carro aparece já com melhorias técnicas, temos um carro de duas rodas, mais pequeno (podendo até ser carregado quando necessário) e mais rápido (puxado por Equus caballus), este tipo de carro espalha-se por todo o Mediterrâneo e torna-se a velocidade dos exércitos, participa em todas as grandes expansões, dos Indo-Europeus aos Hicsos, torna-se a arma de eleição da nobreza que o pode sustentar (Moorey, 1986, p. 196-215). Ainda segundo este autor, as armas mais usadas pelas equipagens dos carros eram as javalinas e o arco, no entanto o próprio carro podia ter aparelhos de guerra, a equipagem de um carro de combate podia ter até três guerreiros com as funções de condutor, lançador de projécteis, um terceiro podia proteger os demais com um escudo. Na Europa Continental os carros parecem ter sido uma importação, parte da cultura funerária e um símbolo de prestígio e status. Segundo Guilaine e Zammit (2002, p. 229), entre os sécs. IX e VIII a.C., temos vários carros cerimoniais, os autores destacam o Carro Solar de Trundhohm (1300 a.C.).
Na Península Ibérica temos as primeiras representações de carros nas estelas do Sudoeste do Bronze Final, estes carros podem ter duas ou quatro rodas e parecem são puxados por animais muito esquematizados, estes parecem ser cavalos mas podem ser outros animais de tracção (Osgood et al., 2000, p. 55). Gostava de referir também o carro representado na gruta do Escoural em Portugal que poderá datar do Bronze Final. A primeira prova material da domesticação do cavalo na Península Ibérica chega-nos com a descoberta do que parece ser parte de um arnês (compõe o equipamento de montar a cavalo), em Fuente Alamo (Almeria), datando de 1300 a. C., por Fernández Manzano e Montero Ruiz (1997, p. 117) apud Osgood et al. (2000, p. 55). Ainda segundo este autor temos outros elementos do equipamento de montar a cavalo, em Lavorsi (Lerida), datando do Bronze Final; a primeira representação em que temos claramente um cavaleiro vem de Cingle de la Gasulla (Catellón) e data do séc.XII a.C.; temos também no povoado de Cerro de la Encina, do Bronze Final, vários ossos de cavalo que podem ter significado ritual; e ainda, do séc. VII-VI a.C., o carro funerário de Joya (Huelva).
A propósito do impacto do cavalo na guerra primitiva temos o exemplo da América do Norte, com a introdução do cavalo a frequência da guerra aumentou, o aumento da mobilidade e alcance provocou uma reorganização de fronteiras, os raids podiam agora alcançar várias centenas de milhas, os cavalos tornaram-se um recurso valioso que podia ser roubado, o comércio de longo alcance desenvolveu-se, os povoados juntaram-se e fortificaram-se, começou a existir mais diferenciação social e algumas tribos começaram a expandir-se (Leblanc e Register, 2004).

Monday, 6 April 2009

¿JINETES O CABALLEROS?. EN TORNO AL EMPLEO DEL CABALLO EN LA EDAD DEL HIERRO PENINSULAR. - Fernando Quesada Sanz

Publicado originalmente en La Guerra en la Antigüedad. Catálogo de la Exposición. Madrid, 1997, pp. 185-194).

En las salas de los museos y en las páginas de los libros es habitual encontrar restos de diversos arreos de caballo fechables en época ibérica y celtibérica, y representaciones de guerreros a caballo sobre distintos soportes. Si a estos objetos e imágenes añadimos los numerosos textos de época romana que nos hablan de la abundancia y bondad de los caballos de Iberia, y de la habilidad de sus jinetes, parece natural que sea un lugar común creer en la existencia de una afamada 'caballería ibérica', sin distinción de áreas geográficas ni precisión de periodos históricos. En estas páginas vamos a examinar este consenso y propondremos algunas visiones alternativas, pero para ello conviene examinar primero algunos conceptos de base.
Figurilla en bronce de guerrero ibérico
Desde un punto de vista militar, caballería no es una colección de hombres montados a caballo, de 'caballeros' en la primera acepción que de esta voz da el Diccionario de la Real Academia. La existencia de 'caballería' implica la de jinetes, 'soldados de a caballo', que comparten un sistema organizativo, táctico e incluso logístico. Estos rasgos pueden ser explícitos, estructurados e incluso puestos por escrito, como en el ejército romano imperial, y entonces podemos hablar del 'arma de caballería'. O pueden ser implícitos, difusos y consuetudinarios, como en los númidas o algunos pueblos de las estepas asiáticas, y entonces hablamos de una 'caballería irregular' o incluso de un ´pueblo de jinetes'. Pero en ambos casos el término caballería implica el uso de agrupaciones -o formaciones- de jinetes de un cierto tamaño, de pocas decenas a muchos millares de jinetes, capaces de maniobrar con una táctica común y formaciones reconocibles. Que esta táctica sea de choque, de carga frontal hasta el contacto físico con el enemigo, como en el caso de los catafractos sasánidas; o que sea de hostigamiento, con lanzamiento de flechas a distancia, como en el caso de los arqueros ligeros partos, es secundario. Lo esencial es que se comparte una doctrina de empleo del arma, aunque sea de modo intuitivo. Si por el contrario tenemos una colección de hombres a caballo que emplean éste a modo de cómodo y distinguido vehículo de transporte hasta el campo de batalla, pero tienden a desmontar para combatir en una formación de infantería, entonces tenemos infantes o como mucho 'infantería montada' -concepto en absoluto despreciable, como muestra por ejemplo su eficacia entre los boers del s. XIX. Incluso si un grupo de individuos combaten a caballo entre otros que lo hacen a pie, debido a su categoría de jefes, o si ocasionalmente un grupo de caballeros -infantes montados- cargan contra el enemigo, tampoco podemos hablar de 'caballería' en sentido estricto.
La caballería siempre ha gozado de una ventaja psicológica con respecto a un enemigo a pie, en parte por el ruido atronador de los cascos de una unidad de caballería lanzada al ataque, por la mayor altura del jinete -que compensa su inferior estabilidad-, y, también, por la capacidad de retirarse a gran velocidad si las circunstancias lo aconsejan. Esta ventaja psicológica, bien aprovechada, se puede convertir fácilmente en una ventaja táctica si la caballería se emplea de modo adecuado y en el momento preciso, cuando el enemigo a pie empieza a ceder, o si se la apoya adecuadamente con las otras armas del ejército. La Historia proporciona ejemplos a centenares de buen y mal uso de la caballería, desde Carras hasta Waterloo. A la inversa, las unidades de caballería son por lo general menos numerosas que las de infantería, menos capaces de reorgnización rápida una vez perdida la cohesión, y mucho más delicadas y caras de mantener, debido a la fragilidad de su principal instrumento, los caballos. Si además la caballería pierde su cohesión, si ha de combatir en forma de jinetes aislados, sobre todo en un entrono urbano, entonces pierde toda su ventaja. En una época tan cinematográfica como la nuestra quizá sea bueno poner un ejemplo fílmico. En la magnífica película del japonés A. Kurosawa Los siete samurais, que diera lugar al más conocido subproducto americano Los siete magníficos, un numeroso grupo de bandidos a caballo acosa una aldea de pobres campesinos que cuentan como todo refuerzo con el 'corsé' que supone la presencia de siete soldados profesionales. Quien haya visto la película recordará la impresión que causa la carga furiosa de una treintena de caballeros en un espacio más o menos abierto fuera de la aldea; sin embargo, estos bandidos no forman una unidad de caballería, y dejan que algunos de sus miembros se separen del grupo, quedando aislados entre las casas del pueblo; desde ese momento son presa fácil incluso para los inexpertos y asustadizos aldeanos.
El elevado coste de mantener un caballo ha hecho que desde la Antigüedad el 'noble bruto', haya sido un signo de distinción y nobleza. Desde la domesticación del caballo, las unidades de caballería han sido patrimonio en el ámbito mediterráneo -dejamos aquí de lado las estepas asiáticas- de Estados poderosos capaces de costearse este arma. Incluso en el ejército de Alejandro Magno, famoso por su falange, era la caballería de los Compañeros la principal unidad de élite, con la que combatía el propio rey. En otros estados o pueblos que no contaban con verdadera caballería -como buena parte de las poleis griegas de época arcaica, el caballo era sólo -y ya es bastante- un signo de riqueza, nobleza y posición social, y un transporte cómodo hasta el campo de batalla, momento en que el hippeos descendía para combatir.
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Durante la Edad del Bronce, en la segunda mitad del segundo milenio, buena parte de las funciones de caballería las ejercían grandes unidades de carros ligeros, en las que un auriga guiaba el vehículo mientras que un combatiente arrojaba flechas y jabalinas; aunque se conocía una rudimentaria monta, sólo sabemos del empleo de jinetes desarmados como mensajeros y exploradores por datos escasos, como algunos relieves egipcios del Imperio Nuevo. La verdadera caballería sólo tuvo un vacilante comienzo a inicios del I milenio, cuando los asirios expermientaron en época de Assurnasirpal II y Salmanasar III, en el s. IX a.C. con un sistema de parejas de jinetes, uno disparando y el otro, a su lado, guiando su propio caballo y el del arquero. Pronto, sin embargo, las técnicas de equitación mejoraron y aparecieron verdaderas unidades de caballería, pesada y ligera, que acabaron rápidamente con el papel militar del carro, que quedó casi siempre reducido al ámbito ceremonial. Mientras esto ocurría en el Próximo Oriente, los pequeños estados griegos y etruscos no desarrollaron una verdadera caballería, hasta el punto de que sólo siglos después. hacia el s. V a.C., comenzó a desarrollarse en Grecia una verdadera caballería, que en Roma tardaría aún más en constituirse. De hecho, la mayoría de loos pueblos del Mediterráneo durante la Edad del Hierro basaron sus ejércitos en masas de infantería pesada auxiliadas por infantería ligera y pequeñas -muy pequeñas a veces- unidades de caballería. Sólo a partir del último tercio del s. IV, y sobre todo con la II Guerra Púnica (218-202 a.C.) aparecerá la caballería como un arma decisiva en el campo de batalla.
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En este contexto ¿qué podemos decir sobre el papel militar del caballo en la Península Ibérica durante la Segunda Edad del Hierro, entre el s. VI a.C. y la conquista romana en los ss. II-I a.C.?. A nuestro juicio, y en primer lugar, que no se puede generalizar: hoy estamos ya en condiciones de diferenciar entre el ámbito ibérico propiamente dicho y el mundo del interior peninsular; y por otro lado, podemos -y debemos- distinguir claramente entre las fases antiguas y las recientes de este largo lapso histórico.
Relieve de una divinidad asociada a los caballos de Villaricos (Almería).
Por lo que se refiere al ámbito ibérico, el primer rasgo que llama la atención es la extrema escasez de bocados de caballo y espuelas en los ajuares de las tumbas. Por ejemplo, en una necrópolis antigua importante como es la de Cabezo Lucero no hay un sólo arreo de cabañllo o espuela, cuando más de la mitad de las sepulturas contienen armas. Esa escasez se mantiene en lugares como Los Villares de Albacete o Galera en Granada. Lo mismo ocurre en otros yacimientos importantes más tardíos, como La Serreta de Alcoy (cerca de un centenar de tumbas sin bocados y sólo alguna espuela) o Cabecico del Tesoro en Murcia (600 tumbas, ningún bocado seguro y sólo alguna espuela). Entre el medio millar de sepulturas del Cigarralejo, tampoco hay apenas arreos, que se limitan a siete bocados y algunas espuelas en un 2.8% del total de sepulturas; en el conjunto de Almedinilla (Córdoba), donde las asociaciones se han perdido, tenemos un panorama similar. En conjunto, y a título indicativo, bocados y espuelas suponen sólo un total del 4.5% de armas (en el sentido más amplio) de la Edad del Hierro en el ámbito ibérico.
Es muy raro, por otro lado, encontrar un elemento de arreo sin asociación con armas, lo que indica la íntima asociación de ambas categorías de objetos. Desde este punto de vista, es también significativo que en sólo un 6.6% del total de 700 tumbas ibéricas con armas aparecen arreos de caballo, y que estas tumbas son por término medio las de mayor riqueza y complejidad del ajuar.
No se aprecia una variación importante con el paso del tiempo, de modo que ni en las tumbas más tardías del Cabecico del Tesoro, que llegan al s. I a.C., o en el Cigarralejo, se multiplican los arreos de montar según transcurre el tiempo.
Sin embargo, esta escasez de bocados o espuelas contrasta con la frecuencia con que el caballo aparece representado en la iconografía. En los monumentos escultóricos antiguos, fechables a principios del s. V a.C. (como Porcuna en Jaén o Los Villares en Albacete) la imagen del caballo es principal. En Los Villares en forma de un caballero inerme pero orgullosamente montado sobre el caballo que coronaba un túmulo funerario; en Porcuna la escena es bélica, pero significativamente un guerrero que está acabando con un enemigo va a pie y lleva el caballo de las riendas, esto es, combate desmontado. En otras piezas, como el caballo de Casas de Juan Nuñez, la soberbia calidad del modelado, y sobre todo el cuidado puesto en la representación de los detalles de monturas, cabezadas, etc. indican bien claramente la importancia de este animal, sin olvidar la existencia de santuarios dedicados a una divinidad de los caballos (como el del Cigarralejo, y otros en la cuenca del Genil). En conjunto la sensación que obtenemos, y esta es la hipótesis con que trabajamos en la actualidad, es la de que entre el s. VI y el III a.C. en territorio ibérico el caballo era un importante símbolo de estatus, empleado como tal en monumentos funerarios; un elemento tan importante que incluso había una divinidad de los caballos. Sin embaergo, su uso estaría limitado a los elementos dominantes de la sociedad, que lo exhibirían orgullosamente en los monumentos escultóricos colocados sobre sus tumbas. La existencia de una verdadera clase de hippeis o equites vendría además reflejada en la presencia de un número muy reducido de arreos de caballos en los ajuares funerarios de las tumbas más importantes. Sin embargo, el mismo coste del animal, la misma importancia que la iconografía aristocrática le otorga, nos llevan a pensar que no habría una verdadera caballería como arma, esto es, que no existiría un número suficiente de caballeros como para formar unidades de jinetes. El tipo de combate que cabe esperar es precisamente el reflejado en el monumento de Porcuna: los caballeros, los hippeis o equites ibéricos, descenderían normalmente del caballo ants de entrar en combate.
Reconstrucción (según I. Negueruela) de un conjunto escultórico monumental de Porcuna
A partir de finales del s. III a.C., con la entrada de Iberia en el marco de la Segunda Guerra Púnica, comenzamos a tener nuevas fuentes de información. Por un lado, las escenas figuradas en la cerámica del estilo de Liria presentan algunos frisos de guerreros a caballo que podrían -sólo podrían- indicar la presencia de una verdadera caballería. Por otro lado, las fuentes literarias referidas a la participación de tropas indígenas -por ejemplo ilergetes- como auxiliares de cartagineses y romanos, o, poco más adelante, como oponentes de esos mismos romanos, nos hablan ya de la presencia de considerables fuerzas de jinetes, como los 300 ilergetes que -entre otros- Aníbal dejó como guarnición en Hispania antes de cruzar los Pirineos, o los 2.500 jinetes que, junto a 20.000 infantes, consiguieron reunir de entre varios pueblos coaligados en 206 a.C. Indíbil y Mandonio para enfrentarse a Roma, cifra que aumentó según las fuentes (Livio sobre todo) a unos 30.000 infantes y 4.000 jinetes en una nueva campaña al año siguiente. En esas mismas décadas cartagineses y romanos habían reclutado o alquilado contingentes auxiliares considerables, entre los que se citan tropas de caballería en números de centenas.
Por tanto, si hemos de atender a estas fuentes literarias, a lo largo del s. III a.C. se habían dado las condiciones para la aparición de suficientes caballos y jinetes para que diferentes pueblos pudieran tener jinetes por centenares, y sus confederaciones incluso en millares. Quizá este proceso tenga que ver con el proceso de descomposición de las antiguas monarquias sacras y aristocracias heroicas ibéricas características de los ss. VII-IV a.C., con la aparición de un número creciente de séquitos guerreros, al modo de hetairoi y devoti, y quizá con una hipotética extensión del ganado caballar. La otra opción es que la eclosión de una verdadera caballería de jinetes -por oposición a los antiguos caballeros individuales de plena época ibérica- se debiera más al impulso de las necesidades militares de cartagineses y romanos, que ya tenían su propia y sólida infantería, y que necesitaban infantería ligera y caballería, más que a un desarrollo interno. Desde luego, ese fue el caso más adelante en el tiempo, cuando a mediados del s. I a.C. Hispania se vio envuelta en las sucesivas guerras civiles romanas. Entonces, César y Pompeyo pudieron reclutar jinetes hispanos por millares, como por ejemplo los 3.000 reclutados en 48 a.C. por Q. Casio Longino. De todos modos, esta caballería entra más dentro del marco de la historia militar romana republicana.
Jinete sobre cerámica en un kalathos cerámico de Alcorisa (Teruel).
Por lo que se refiere a los pueblos del interior peninsular, la situación durante los siglos anteriores a la II Guerra Púnica es similar a la descrita para el ámbito ibérico, aunque con una diferencia: los elementos iconográficos que permiten defender la existencia de una verdadera clase de 'caballeros' propietarios en el mundo ibérico son mucho más escasos. En cambio, la proporción de tumbas con arreos de caballo, aunque tan escasa con respecto al total de sepulturas como en el ámbito ibérico, es más elevada en relación al total de tumbas con armas. En efecto, en ambos mundos la proporción de tumbas con arreos es mínima, inferior al 3%; sin embargo, mientras que en las zonas ibéricas sólo un 6.6% de las tumbas con armas tienen arreos (sobre una muestra analizada de 700 tumbas con armas), en las Mesetas la proporción sube al 21.4% (sobre una muestra de 322 tumbas). Esto podría ser indicio de la existencia de un número suficiente de caballeros como para justificar la existencia de una 'caballería' propiamente dicha. Sin embargo, el número absoluto de tumbas con arreos es muy bajo, incluso inferior al del ámbito ibérico, por lo que el dato es inseguro. Se podría argumentar que la mayoría de los jinetes no llevara arreos metálicos, sino simples cuerdas para guiar a los caballos, al modo de los númidas. Sin embargo, tal cosa no cuadra con la composición de los ajuares conocidos, porque un filete simple es de muy sencilla fabricación, ya que ni siquiera requiere unas cualidades de resitencia o flexibilidad similares a las de una espada o puñal. Si los iberos o celtíberos no pudieron fabricar bocados, tampoco habrían fabricado puntas de hierro, contentándose con estacas aguzadas al fuego. Por otro lado, las referencias de algunas fuentes referidas a celtíberos y lusitanos documentan una forma característica de combatir propia de una 'infantería montada' más que de una verdadera caballería, hasta el punto que Polibio (o más bien el su texto transmitdo por la Suda) nos habla de que los celtíberos llevaban una estaca férrea para clavarla al suelo y sujetar a los caballos a retaguardia mientras combatían a pie 'junto con la infantería'. Con todo, y como en el ámbito ibérico, las fuentes nos dan la impresión de la existencia de un núermo creciente de jinetes entre las fuerzas que Celtíberos y Lusitanos alzaron contra la inexorable penetración romana.
A partir de la total anexión romana de Hispania desde Augusto, coincidiendo con el cambio de Era, es cuando las fuentes literarias romanas comienzan a insistir en la calidad de los caballos hispanos -aunque no por encima de los de otras regiones del Imperio. Con todo, las referencias a rclutamiento de alae auxiliares de caballería en Hispania son comparativamente reducidas, como han mostrado Roldán o Roux y en todo caso las alae Asturum, Vettonum o Arevacorum pronto perderían su composición étnica original una vez destinadas a la defensa de remotas fronteras del Imperio.

BIBLIOGRAFIA
Anderson, J.K. (1961) Ancient Greek horsemanship. Berkeley&Los Angeles.
Azzaroli, A. (1985) An early history of Horsemanship. Leiden.
Bendala Galán,M.; Quesada Sanz, F. (1995) "El caballo en la Baetica romana".El Caballo en Al-Andalus. Catálogo de la Exposición, Jerez de la Frontera. Granada, pp. 51-65.
Clutton-Brock, J. (1992) Horse Power. London.
Piggott, S. (1992) Wagon, chariot and carriage. Symbol and status in the history of transport. London.
Quesada Sanz, F. (1995) "Sobre la localización de Ikale(n)sken y la iconografía de sus monedas. Anejos AespA, XIV, pp. 65-73.
Quesada Sanz, F. (1996 e.p.) "Les forces dels contrincants". I Garcés (ed.) Indíbil i Mandoni. Reis i guerrers. Lleida.

Nota: sem figuras

Sunday, 15 March 2009

LOS CARROS EN EL EJÉRCITO DEL ANTIGUO EGIPTO - María Begoña del Casal Aretxabaleta.

INTRODUCCIÓN
Entre los años 1555 y 1580 a.C., aproximadamente, Egipto vivió conmocionado por una feroz guerra de liberación contra los hicsos, llevada a cabo por los últimos reyes de la dinastía XVII y los primeros de la XVIII. Sólo el ardor patrio posibilitó la victoria al obsoleto ejército egipcio que, anclado en la antigua tradición de tropas de infantería reclutadas entre el campesinado y pertrechado con armas sencillas de cobre, se hallaba en inferioridad de condiciones militares que sus enemigos.
Tras conseguir expulsar a los hicsos de su territorio, los faraones que fundaron el Imperio Nuevo, les persiguieron hasta alcanzar el norte de la región sirio-palestina, atacando a su vez a las ciudades-estado que les prestaban ayuda en su huída. Durante aquellos enfrentamientos bélicos se vieron forzados a competir contra tropas que manejaban armas de bronce y se movían sobre carros tirados por equinos.
Convencidos de la necesidad de actualizar sus arcaicos sistemas militares, los faraones de la dinastía XVIII, se afanaron en formar el nutrido cuerpo de carros de guerra que tantas glorias les reportaría. Arrebatados a sus enemigos en el campo de batalla, los primeros carros que poseyeron los egipcios respondieron al tipo cananeo. Posteriormente, cuando ellos empezaron a fabricarlos, se limitaron a reproducir el modelo conocido.
A fin de aligerar su peso, aquel sobrio carro costaba únicamente de los elementos básicos: La caja, de aproximadamente 1m. de ancho por 0.50m. de fondo y 075m. de altura en el parapeto, se limitaba a un escueto armazón de maderas curvadas artificialmente cuyo suelo, en forma de D, consistía en un tejido hecho con tiras de cuero.
La caja iba atada al timón por medio de correas que, por delante, la sujetaban al parapeto y, por detrás, la unían con el final del timón y la parte central del eje de las ruedas. El timón se hacía de una sola pieza, con la curvatura final necesaria para alojar la caja. El eje, que medía dos metros o algo más de largo, se aseguraba a la parte trasera de la caja para reforzar la estabilidad y la velocidad, quedaba sujeto en sus extremos las ruedas. Las ruedas alcanzaban una altura que podía variar entre 0.85cm. ó 1m.
Cada una tenía cuatro radios, compuestos por ocho piezas dobladas en forma de V que, adosadas por pares, se ensamblaban entre las dos mitades de otra pieza central llamada cubo. La rueda, una vez montada, se aseguraba al eje mediante un pasador insertado en su extremo, el cual facilitaba la rápida reposición en caso de avería. El yugo se unía al timón con correas de cuero o fibras vegetales y estaba formado por tres piezas. La más importante recuerda a la cornamenta de un bóvido con las dos puntas muy curvadas hacia arriba, formando los pasarriendas. Por su vértice central, el yugo se aseguraba al principio del timón de forma transversal. A cada lado se ataba un horcajo para uncir al tiro de equinos que haría rodar el vehículo. Con el paso del tiempo, este tipo de carro sufrió algunas variaciones locales. Primero el aumento de los radios, de cuatro a ocho, y el recubrimiento del frente y los lados del parapeto, aunque en todo lo demás siguiera siendo idéntico al anterior.
Este modelo, pese a ser el usado por un rey, fue desechado inmediatamente para dar paso al definitivo, con ruedas de seis radios y la caja sujeta al timón por medio de un casquillo.
Del elevado número de vehículos que debió poseer Egipto solamente ocho han llegado completos hasta nosotros: los seis de Tut-anj-Amón[1](L. I), el de Yuia[2](L. II), hallados en el Valle de los Reyes (Museo Egipcio de El Cairo) y el encontrado por Rosellini en una tumba tebana desconocida (Museo de Florencia)[3](L. III). El estado excepcional de conservación de todos ellos, sumado a los antiguos textos y a la iconografía de la época, permite seguir la llegada de los primeros carros ligeros a Egipto, los modelos que se usaron, sus fabricación y la evolución social de su uso.
DESARROLLO
Para conocer la fecha de aparición del carro ligero de combate en el ejército Egipto, con un desfase tan acusado respecto al resto de los cercanos estados del norte, es conveniente hacer un previo repaso histórico a los acontecimientos que hicieron imprescindible su adopción. Los habitantes de valle del Nilo habían rehusado el empleo de los vehículos rodados y de los animales de tiro, caballos u onagros, por tener eficazmente resueltos sus problemas de transporte con tres métodos elementales: la tracción humana para los trabajos delicados, el lomo de los asnos en las labores agrícolas y la navegación fluvial para desplazar mercancías pesadas y pasaje en largas travesías. Por tanto, igual que despreciaron el uso de carretas de transporte, ignoraron voluntariamente los carros ligeros de guerra, tan extendidos por el Creciente Fértil.
Anclado en sus férreas tradiciones, tras la extinción de la gloriosa dinastía XII y el advenimiento de la XIII (1783 a.C.), Egipto comenzó a sufrir crisis gubernamentales muy frecuentes y aquella falta de poder propició que los soberanos kushitas, con capital en Kerma, reconquistaran las antiguas y ricas tierras de Nubia, ocupadas militarmente por los egipcios durante el Imperio Medio. Como consecuencia de la derrota egipcia, la frontera sur tuvo que retraerse hasta la isla de Elefantina, es decir, hasta la primera catarata del Nilo.
Pero no paró en el sur el deshonor egipcio. Unos sesenta años después, en el norte del país se produjo una grave afrenta a la monarquía egipcia, que se había esforzado tanto en conseguir y mantener la unión territorial del separatista norte y el aglutinante sur. El grave problema se presentó cuando en el delta del Nilo se hicieron fuertes unos extranjeros, cuyo origen aún sigue siendo un misterio histórico[4]: los hicsos. Entonces país se desmembró. El Bajo Egipto quedó a merced de los hicsos y, el Alto Egipto dividido en fracciones territoriales regidas por sus nomarcas; mientras, en Tebas, la antigua capital del Imperio Medio, se seguía manteniendo una débil monarquía de la que quedan pocos datos.
Se supone que los hicsos habían llegado a Egipto como consecuencia de los continuos y violentos movimientos de pueblos que se dieron en el Cercano Oriente hacia el siglo XX a.C., que afectaron gravemente a los mesopotámicos y, más tarde, a otras culturas desarrolladas a orillas del Mediterráneo. Ajustándose a estas fechas, en una tumba del Egipto Medio[5] queda constancia iconográfica de un clan completo, con aspecto semítico, compuesto por hombres, mujeres y niños, acompañados de asnos y otros animales; así como pertrechos varios, entre los que hay hasta instrumentos musicales. Así de bucólica debió parecer a los egipcios la llegada de estos grupos nómadas, seguramente cananeos, que se asentaron en el delta y en las tierras de labor del oasis de El Fayum.
En unos cien años de permanencia en la zona nordeste del delta, situación aún poco aclarada por la Historia y la Arqueología, varios de estos foráneos prosperaron económicamente llegando, incluso, a tener su propia monarquía sustentada por la recaudación de impuestos. Desde su capital, Avaris, los reyes hicsos se mostraron despóticos con los egipcios, aunque su corte tratara de ser lo más parecida a la tebana. Mientras, mantenían magníficas relaciones de amistad y comercio con las ciudades estado que jalonaban la zona sirio-palestina, así como con puntos tan distantes como pueden ser la occidental civilización minoica[6] o el septentrional pueblo kushita.
Quizá envalentonados por esta alianza con los sureños y por la confianza que les daba la superioridad de sus armas de bronce contra las de cobre egipcias[7], decidieran expansionarse en dirección a la emblemática ciudad de Menfis, dispuestos a adueñarse por completo del Bajo Egipto. Parece ser que aquel avance hicso fue detenido por los egipcios a pocos kilómetros del templo de Heliópolis, pero no gracias a un hecho militar honroso para ellos sino a un humillante pacto por el que se sometían bajo tributo al exigente rey enemigo[8]. Un tratado que seguía vigente hacia 1550 a.C. cuando se desencadenó la revuelta egipcia contra Apofis, el último rey hicso, que estuvo encabezada por el soberano de Tebas Seken-en-Ra Taa (1555-1550 a.C.) en alianza con los ricos nomarcas del Egipto Medio.
El horror de la guerra sin cuartel se extendió por el norte de Egipto y los seguidores de Seken-en-Ra Taa lucharon a la desesperada contra sus enemigos en un terreno que les era muy propicio: los canales del delta. Allí, sus diestros navegantes fluviales se movían con la destreza necesaria para sorprender a sus enemigos y provocar la lucha cuerpo a cuerpo, única posibilidad que tenían de vencer. Las que podemos considerar crónicas bélicas del momento[9] hablan a las claras de las atrocidades que se cometieron en aquel baño de sangre que empapó la tierra de Kemet y tiñó las aguas de su espléndido río. De poco les sirvieron a los hicsos los arcos compuestos, las armas de bronce y las técnicas militares aprendidas de mesopotámicos e hititas, contra la infantería egipcia compuesta por sencillos y desentrenados campesinos, reclutados con urgencia, y armados con arcos sencillos y ondas o lanzas, puñales y hachas de cobre. En aquella contienda desigual, los tebanos sólo tuvieron a favor su bravura, de la cual encontramos los mejores exponentes en los monarcas consecutivos Seken-en-Ra Taa y Ka-mose, padre e hijo muertos en el campo de batalla en el espacio de tres años.
Los tres siguientes monarcas tebanos, que al igual que los anteriores procedían de una casta compuesta por hombres y mujeres que demostraron un patriotismo y un arrojo envidiables, consiguieron por fin liberar el suelo de Egipto del lacerante dominio extranjero. Ah-mose (1543-1518 a.C.) decidió, incluso, a atravesar la frontera meridional para perseguir a los fugitivos y castigar a sus aliados palestinos, a la vez que lo hacía por el sur para doblegar a los levantiscos nubios. No queda constancia de que su sucesor, Amen-hotep I (1518-1497 a,C.) mantuviera la guerra, pero su heredero Thut-mose I (1496-1483 a.C.), retomó las armas con la energía propia de los grandes militares, conduciendo a sus tropas hasta un lugar nunca hollado por pies egipcios: las orillas de Éufrates, a la altura del mediterráneo Golfo de Alejandreta, donde estuvo situada la ciudad enemiga de Karkemish.
Al tratar de analizar el modo en que las tropas egipcias pudieron llegar a un lugar tan distante en su afán de someter a los reyezuelos sirio-palestinos, cabe preguntarse ¿con qué medios de transporte se desplazó aquel ejército pedestre para abarcar un territorio tan extenso y controlado desde varios siglos antes por gentes bien armadas y avezadas en el manejo de carros de combate? La lógica lleva a pensar que la proeza se realizó siguiendo el sistema empleado desde el principio de la guerra: la armada. La hipótesis se refuerza por la actuación en los combates de Ah-mose, Hijo de Abana, un navegante curtido en aquella larga contienda, que se inmortalizó por dejar inscrita su biografía en las paredes de su tumba, excavada en El Kab. Él, que llegó a ser almirante de la armada egipcia, luchó al lado de los tres primeros faraones de la dinastía XVIII. Por su arrojo, el faraón Ah-mose le concedió como esclavos al hombre y a las dos mujeres que había hecho prisioneros en Avaris; en cambio, cuando se presentó ante el siguiente faraón, Thut-mose I, con un carro y su yunta de dos caballos capturados en la campaña Siria, el rey los acepto para sí recompensándole a cambio con oro[10]. Seguramente el rey permutó el oro por el carro y los dos caballos porque, en aquel momento, un vehículo con su tiro era más codiciado en Egipto que el valioso metal.
Cierto es que en el valle del Nilo el carro sólo era útil para recorrer el desierto patrullando las fronteras o cazando; aunque, al correr de los años, llegara a ser también un emblema de categoría social. Sin embargo, Thut-mose I sabía que más al norte de su sagrado territorio el carro ligero era un elemento indispensable para imponer respeto. El interés mostrado por el faraón ante el carro conseguido por el almirante Ah-mose evidencia la acuciante necesidad que tenía de modernizar el ejército egipcio, dotándolo con los mismos elementos que sus enemigos disponían; por lo cual, hay que aceptar que la reforma militar comenzó bajo su reinado, no con Thut-mose III (1479-1424 a.C.) como frecuentemente se asegura.
Como en Egipto no se construían carros, ni se conocía la cría caballar, el ejemplo acaparador de vehículos con tiro se convirtió en una necesidad constante para los sucesores de Thut-mose I. Obviando las probables exageraciones propagandísticas, sabemos que Thut-mose III, en la campaña llevada contra una coalición de ciudades sublevadas que concluyó con la toma de Meggido, capturó 924 carros[11] y que, su hijo, Amen-hotep II (1424-1328 a.C.), en el séptimo año de reinado y durante su primera campaña militar contra los asiáticos, se hizo con 730 nuevos vehículos. Una gran cantidad de carros, conseguidos en sólo dos generaciones, que irían a sumarse a los heredados de Thut-mose I.
El elemento esencial para el funcionamiento de un carro de guerra es el animal de tiro y también los caballos, junto con carros, pasaron a engrosar los nutridos botines contabilizados por los egipcios. Dado su exotismo, la lengua egipcia carecía de los vocablos relacionados con aquellos animales, por tanto tuvieron que crearlos[12]. La palabra egipcia htr, seguida de la figura de un corcel, significa tiro de dos equinos. Correcto, porque si el corcel se cambia por un buey, la palabra sigue siendo la misma, variando únicamente el determinativo genérico que la complementa. En cambio, para definir al caballo, Equus caballus, los filólogos aceptan dos palabras diferentes: smsm o ssm, con el determinativo genérico de un caballo. Pero sabemos que para el arrastre de carros también se usaron onagros(L. IV), Equus onager(L. V), aunque su nombre no aparezca en los diccionarios al uso. Consideramos que la omisión hecha por los lingüistas se debe más a una mala identificación de smsm o ssm como sinónimos de caballo, y que una de las dos palabras utilizadas por los meticulosos escribas egipcios hace referencia al onagro.

[1] Dos de los seis carros encontrados en la tumba de Tut-anj-Amón están revestidos de planchas de oro y demuestran que la riqueza no sólo le acompañó a la tumba, sino que rodeó todos los momentos de la vida del joven soberano de Egipto.
[2] Entre más de treinta títulos religiosos y nobiliarios, Yuia ostentó el de General del cuerpo de carros del Ejército de Su Majestad Amen-hotep III, de quién fue suegro.
[3] A Ipollito Rosellini le debe el Museo de Florencia la casi totalidad de las piezas egipcias que se exponen en sus salas. Su principal obra sobre el antiguo Egipto la escribió entre los años 1832-1844 y se titula: Monumenti dell’Egitto e della Nubia.
[4] Se ignora si formaban un pueblo o si se trataba de un conjunto de tribus de diversas etnias y procedencias. Hay autores que los consideran arios, mientras que otros opinan que fueron semitas.
[5] Nos referimos a la tumba de Jnum-Hotep (BH 3), que fue contemporáneo a los faraones Amenemhat II (1926-1891a.C.) y Senuseret II (1892-1878 a.C.).
[6] Piezas egipcias han aparecido en yacimientos cretenses, y en los suelos del palacio hicso de Avaris hay una escena de tauromaquia, enmarcada por un laberinto, de indudable factura minoica.
[7] Pudiera ser que los hicsos tuvieran carros de guerra, pero no está constatado.
[8] Según TERESA BEDMAN: “En el yacimiento de Tell-el-Daba, se ha localizado el fragmento de una inscripción con el nombre de una princesa llamada Tany donde se la denomina "hermandad del rey". Su nombre está rodeado por un cartucho, lo que la vincula a la familia real hicsa. La partícula "Ta" de su nombre es muy característico de la XVII dinastía y nos hace pensar en la procedencia tebana de la princesa. También tenemos otro ejemplo, la princesa Herit, hija de Apofis, se casó con un rey de Tebas. También hay constancia de acuerdos similares con el reino de Kush” . Texto extraído de la ponencia titulada “Los hicsos: una nueva visión”, presentada en el VII Congreso de Egiptólogos, Cambridge, 1995.
[9] Las importantes batallas fluviales de esta reconquista se conocen por medio de los jeroglíficos inscritos en la tumba de Ah-mose, hijo de Abana, cuyo emplazamiento se encuentra en El Kab.
[10] CASAL ARETXABALETA, M.B. del. Hatshepsut. La primogénita del dios Amón. Madrid, 1998, p. 65.
[11] REEVES, N.: Akhenatón. El falso profeta de Egipto. Madrid, 2002, p. 52; para EGGEBRECHT, A: El Antiguo Egipto. Barcelona, 1984, p. 187, fueron 942 carros los capturados.
[12] Se ha dejado de lado al asno, Equus asinus, por tener su nombre, ‘3, adjudicado desde tiempos antiguos.

Nota: Sem fotos