Resposta a Vincent Chamussy

Olá, obrigado pelos comentários e criticas que são sempre bem-vindas.

Em relação ao texto que pede, além do resumo, só tenho a referência bibliográfica que segue:
Tecla Jiménez, Alfredo. 1995. Antropología de la violencia, Ediciones Taller Albierto, México.

O facto de dividir as sociedades em estatais e pré-estatais não implica nenhum evolucionismo. Para mim o aparecimento das sociedades estatais não representa uma evolução mas sim uma conquista militar (vários autores).

Para um estudo da violência nas sociedades pré-históricas temos que definir que formas de guerra podemos encontrar nestas sociedades não estatais.
Parece-me válido o paralelo com as sociedades não estatais contemporâneas e históricas. Como têm dimensões e economias semelhantes as respostas às situações serão também semelhantes.
Encontramos então a Batalha campal e o Raid como formas de guerra primitiva.
Estas formas de guerra primitiva encontram-se presentes nas sociedades pré-estatais contemporâneas e históricas antes do contacto com as sociedades europeias. Estão representadas na Arte, surgem na tradição oral e chegam-nos pelos estudos bioantropológicos.
Procurando o Raid e a Batalha campal nas sociedaes pré-históricas encontramos pela Bioantropologia vestigios de massacres (a forma extrema do raid) e na Arte Rupestre Levantina interessantes detalhes de verdadeiras batalhas campais.
Gostava de colocar algumas questões:
O que define como "...objetos significantes de la guerra..."?
Qual o papel da Bioantropologia no seu estudo?
O que se passou nas fronteiras das referidas civilizações no periodo pacifico?
(Peço desculpa pelas perguntas mas estou realmente curioso)

Lamento a minha breve resposta e a falta de referências bibliográficas, tudo o que disse é tema de vários posts neste blog que poderá encontrar no indice mais desenvolvidos e com as respectivas referências. Estou de momento com falta de tempo para desenvolver esta interressante discussão. Assim que puder voltarei com mais argumentos. Adeus e obrigado.