Ventura, José; Senna-Martinez, João (2001) – Do conflito à guerra: Aspectos do desenvolvimento e institucionalização da violência na Pré-História Recente Peninsular. Turres Vetras V. (História Militar e Guerra).
Neste artigo temos a problemática da definição de guerra na Pré-História recente. Coloca a necessidade de comprovação pelo registo arqueográfico das vítimas desta guerra, de um forma directa, indirecta ou contextual. Começa por descrever três casos onde a Bioantropologia, na Península Ibérica, identifica prováveis vítimas. De seguida aborda a necessidade de estudar a eficácia dos equipamentos ofensivos disponíveis, sendo este o principal conteúdo do artigo, nomeadamente no que toca às pontas de seta.
É efectuada uma abordagem teórica do comportamento de uma amostra de pontas de seta do Neolítico Final da Plataforma do Mondego. O arco e a haste das setas são calculados a partir de paralelos. O efeito traumático sobre o alvo das pontas de seta é calculado a partir de fórmulas, sendo o resultado tabelado por estudos do exército dos EUA. Nesta tabela apenas os valores mais alto são considerados como determinantes no uso das setas na guerra. Este estudo conclui que todas as pontas de seta eram funcionais. Que 52% seriam para a caça de pequeno porte, 27% caça de médio porte e apenas 21% para caça de grande porte ou para a guerra. Conclui ainda que as bases das pontas de seta não são directamente correlacionáveis com a sua função.
Os autores apontam para a necessidade de mais e maiores estudos e alertam para a necessidade de testar teorias de guerra total ou da inexistência desta.
É efectuada uma abordagem teórica do comportamento de uma amostra de pontas de seta do Neolítico Final da Plataforma do Mondego. O arco e a haste das setas são calculados a partir de paralelos. O efeito traumático sobre o alvo das pontas de seta é calculado a partir de fórmulas, sendo o resultado tabelado por estudos do exército dos EUA. Nesta tabela apenas os valores mais alto são considerados como determinantes no uso das setas na guerra. Este estudo conclui que todas as pontas de seta eram funcionais. Que 52% seriam para a caça de pequeno porte, 27% caça de médio porte e apenas 21% para caça de grande porte ou para a guerra. Conclui ainda que as bases das pontas de seta não são directamente correlacionáveis com a sua função.
Os autores apontam para a necessidade de mais e maiores estudos e alertam para a necessidade de testar teorias de guerra total ou da inexistência desta.
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