Por Luis Lobato de Faria
"…Ataque de surpresa; assalto; incursão…" (Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, 1998).
O raid é um ataque de surpresa, um grupo invade o território do grupo inimigo e tenta matar adversários ou roubar recursos.
Leblanc e Register (2004, p.67) acerca do raid: "Raids are the most common form of warfare among non-complex societies. The goal of the raid is to damage the enemy, with no intention of capturating territory or wiping out the enemy".
Para Kelly (2000, p. 4): "the most elementary form of warfare is the raid (or type of raid) in witch a small group of men endeavor to enter enemy territory undetected in order to ambush and kill an unsuspecting individual…".
O raid é a forma de conflito mais comum na guerra primitiva, exige planeamento, motivação e intento de matar (Dennen, 1995, p. 96).
Os raids existem entre grupos de chimpanzés (Wrangham, 1999, p. 5-6).
Os raids são comuns entre povos históricos, por exemplo os Mongóis (Keegan, 1994, p. 200-207), ou povos etnográficos, por exemplo os Yanomamo (Keegan, 1994, p. 94-98).
Na Península Ibérica, para a Idade do Ferro, temos a razzia, que Harmand apud Quesada Sanz (1997, p. 47) define como: "incursión de duración limitada que una fuerza armada realiza em território extranjero, sin acompañamiento de no combatientes, com el elemental propósito de llevarse un botin y com el más sistemático de destruir los recursos del médio escogido".
Chapman (2004, p. 140) descreve a possibilidade de raids de longa distância, entre comunidades não relacionadas por parentesco, como forma de conseguir recursos e bens de prestígio, na Pré-história da Europa Central e de Este.
Os raids fazem parte da guerra contemporânea, segundo Otterbein (1997, p.115): "Contemporary warfare, however, as made it blatantly apparent that there is nothing inferior about raiding, or was is currently called guerrilla warfare".
Referências:
CHAPMAN, John (2004) – The origins of warfare in the prehistory of Central and Eastern Europe. In CARMAN, John; HARDING, Anthony, eds – Ancient warfare. Gloucestershire: Sutton Publishing, p.101-142
DENNEN, John Matheus Gerardus van der (1995) – The Origin of War: The Evolution of a Male Coalitional Reproductive Strategy. Groningen: Origin Press.
Dicionário da Língua Portuguesa (1998). Porto: Porto Editora.
KEEGAN, John (1994) – A history of warfare. London: Pimlico.
KEELEY, Lawrence (1997) - War before civilization: The myth of thepeaceful savage. Oxford: Oxford University Press.
KELLY, Raymond C. (2000) – Warless societies and the origin of war. Ann Arbor: University of Michigan Press
LEBLANC, Steven A.; REGISTER, Katherine E. (2004) – Constant battles: the myth of the peaceful, noble savage. New York: St. Martin’s Griffin.
OTTERBEIN, Keith F.; ed (1997) – Feuding and warfare. Amsterdam: Gordon and Breach Publishers.
WRANGHAM, Richard (1999) – Evolution of coalitionary killing. Yearbook of Physical Anthropology. 42, p. 1-30.
"…Ataque de surpresa; assalto; incursão…" (Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, 1998).
O raid é um ataque de surpresa, um grupo invade o território do grupo inimigo e tenta matar adversários ou roubar recursos.
Leblanc e Register (2004, p.67) acerca do raid: "Raids are the most common form of warfare among non-complex societies. The goal of the raid is to damage the enemy, with no intention of capturating territory or wiping out the enemy".
Para Kelly (2000, p. 4): "the most elementary form of warfare is the raid (or type of raid) in witch a small group of men endeavor to enter enemy territory undetected in order to ambush and kill an unsuspecting individual…".
O raid é a forma de conflito mais comum na guerra primitiva, exige planeamento, motivação e intento de matar (Dennen, 1995, p. 96).
Os raids existem entre grupos de chimpanzés (Wrangham, 1999, p. 5-6).
Os raids são comuns entre povos históricos, por exemplo os Mongóis (Keegan, 1994, p. 200-207), ou povos etnográficos, por exemplo os Yanomamo (Keegan, 1994, p. 94-98).
Na Península Ibérica, para a Idade do Ferro, temos a razzia, que Harmand apud Quesada Sanz (1997, p. 47) define como: "incursión de duración limitada que una fuerza armada realiza em território extranjero, sin acompañamiento de no combatientes, com el elemental propósito de llevarse un botin y com el más sistemático de destruir los recursos del médio escogido".
Chapman (2004, p. 140) descreve a possibilidade de raids de longa distância, entre comunidades não relacionadas por parentesco, como forma de conseguir recursos e bens de prestígio, na Pré-história da Europa Central e de Este.
Os raids fazem parte da guerra contemporânea, segundo Otterbein (1997, p.115): "Contemporary warfare, however, as made it blatantly apparent that there is nothing inferior about raiding, or was is currently called guerrilla warfare".
Referências:
CHAPMAN, John (2004) – The origins of warfare in the prehistory of Central and Eastern Europe. In CARMAN, John; HARDING, Anthony, eds – Ancient warfare. Gloucestershire: Sutton Publishing, p.101-142
DENNEN, John Matheus Gerardus van der (1995) – The Origin of War: The Evolution of a Male Coalitional Reproductive Strategy. Groningen: Origin Press.
Dicionário da Língua Portuguesa (1998). Porto: Porto Editora.
KEEGAN, John (1994) – A history of warfare. London: Pimlico.
KEELEY, Lawrence (1997) - War before civilization: The myth of thepeaceful savage. Oxford: Oxford University Press.
KELLY, Raymond C. (2000) – Warless societies and the origin of war. Ann Arbor: University of Michigan Press
LEBLANC, Steven A.; REGISTER, Katherine E. (2004) – Constant battles: the myth of the peaceful, noble savage. New York: St. Martin’s Griffin.
OTTERBEIN, Keith F.; ed (1997) – Feuding and warfare. Amsterdam: Gordon and Breach Publishers.
WRANGHAM, Richard (1999) – Evolution of coalitionary killing. Yearbook of Physical Anthropology. 42, p. 1-30.
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